sábado, 17 de outubro de 2009

TRECHOS DA CIRCULAR SR. LALLIER 1837




Consideramos, bem o sabeis, como uma de nossas principais obras a visita aos pobres. É, de alguma forma, condição de existência para nós. Acreditamos que um dos laços
mais fortes que nos podem unir a todos é o da comunhão de boas obras e resolvemos fazer algum bem às famílias necessitadas. Nosso Regulamento ocupa-se, em grande parte deste ponto, e nisso não devemos modificá-lo sem motivo grave. Caso as circunstâncias nos forçassem a fazê-lo, seria necessário substituir por outras obras de caridade aquela que adotamos de preferência. Assim procederam os membros da Conferência de Roma. Na impossibilidade em que os colocava a desconfiança dos habitantes, com respeito à visita ao domicilio das famílias pobres(Hoje as Conferências de Roma visitam os pobres em seu domicilio), resolveram ir aos hospitais consolar os enfermos e particularmente aos nossos compatriotas, que ai se achavam, algumas vezes, doentes e abandonados. Mas em França não existem tais dificuldades; pelo menos geralmente, a visita aos pobres pode ser adotada por todas as Conferências.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

TRECHOS DA CIRCULAR DE BAILLY 14/07/1841




Amemos as nossas regras: se as guardarmos fielmente, tenhamos fé que elas nos guardarão, e que guardarão a nossa obra. Esta fidelidade tem sido mantida, com efeito, da parte das Conferências e é a isto que, não duvidamos, devemos em grande parte os aumentos maravilhosos de nossa Sociedade e as bênçãos que Deus lhe concede.
Compenetremo-nos, Senhor e caro Confrade, cada vez mais do espírito da nossa obra; entreguemo-nos aos pobres, sem preferências de pessoas, sejamos sempre cheios de estima e deferência pelas outras instituições de caridade; conservemo-nos intimamente ligados a nossos pastores; não formemos senão um corpo e uma alma; que não haja, como não houve no passado, troca de palavras entre nós, discussões sobre precedências; não tenhamos outro partido senão o da caridade; não resvalemos às insignificâncias das questões de campanário.
É por este espírito de abnegação dos confrades entre si, das Conferências uma em face das outras, da Sociedade a respeito de todos; é por causa deste espírito verdadeiramente cristão, que não tem cessado de animar a associação, que ela merece a estima publica

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Trechos escritos por Antônio Frederico Ozanam


A fé existe por toda parte, mas tíbia; a prática ainda é observada, mas muitas vezes sem critério. É necessário aclarar esta meia luz, reaquecer a tibieza; não se trata tanto de converter, mas de edificar. Católicos não nos faltam, será preciso fazê-los santos. E como fazer santos, sem que o sejamos? Como pregar aos infelizes uma designação, uma coragem que não possuímos? Como censurá-los, se nos achamos incursos na mesma censura? Eis, Senhores, a dificuldade principal de nossa posição; eis o que faz com que, no meio das famílias que visitamos, o silêncio nos fecha os lábios e a confusão invada nosso coração, porque nos sentimos atacados pelas mesmas enfermidades, e muitas vezes inferiores em virtude, àqueles que nos rodeiam; e reconhecemos, como São Vicente de Paulo, “que estes pobres de Jesus Cristo, são nossos senhores e nossos mestres, e que não merecemos prestar-lhes nossos pequenos serviços...”

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida


Foi em 1717 que, nas águas benditas do rio Paraíba, três pescadores encontraram a imagem milagrosa de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que viria a ser constituída Rainha e Padroeira do Brasil. Sua festa, atualmente celebrada no dia 12 de outubro, é desde 1988 feriado nacional. Não há brasileiro digno desse nome que não se comova profundamente ao ouvir as estrofes despretensiosas mas cheias de unção do velho hino mariano: "Viva a Mãe de Deus e nossa / Sem pecado concebida / Viva a Virgem Imaculada / A Senhora Aparecida".