Comungar

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170 anos de Devoção ao Divino Pai Eterno

170 anos de Devoção ao Divino Pai Eterno

REFLEXÃO DA FAMÍLIA VICENTINA #9

"...Além da pobreza material há, no entanto, uma forma de pobreza mais aguda que é a pobreza po­lítica. O conceito de pobreza política surgiu no contexto da política social, em particular do com­bate à pobreza, e hoje é também vastamente usado nos Relatórios do Desenvolvimento Humano da ONU/PNUD, sobretudo após 1997. Pretende assi­nalar que pobreza não pode ser reduzida à carên­cia material, por mais importante que esta sempre seja, porque significa fundamentalmente fenôme­no de exclusão política. ..."

Escrito por: http://www.ssvpglobal.org/index.php/pt/noticias/290-reflexiones-de-la-familia-vicenciana-9.html

Assembléia Geral para a eleição - Salamanca 2010

Frederico Ozanam – Um homem de horizontes!

Frederico Ozanam – Um homem de horizontes!

Professor Luciano vive

O mundo tem jeito porque Deus é Pai. Com esta frase tão simples, mas ao mesmo tempo cheia de significado, professor Luciano definia muito bem a sua linha de ação dentro da Sociedade São Vicente de Paulo -SSVP.
Professor Luciano, conhecido por muitos como “O apóstolo de São Vicente”, era um amante dos pobres, sempre acreditou que com amor e determinação poderíamos cumprir com o desejo de nosso Santo fundador da SSVP, Antonio Frederico Ozanam, que era de fazer do mundo uma grande rede de caridade.
Luciano da Fonseca era uma pessoa extremamente simples, jamais deixou que os cargos que ocupou, tanto na SSVP tanto na política, mudassem o seu comportamento. Sempre soube conciliar a vida pública com a vida pastoral, onde procurava diuturnamente estar ao lado daqueles pequenos e excluídos de nossa sociedade, que não tinham voz nem vez.
Nunca deixou de participar das reuniões de sua conferência, onde procurava ser o mais simples servo daqueles que precisavam da sua ajuda misericordiosa.
Quando alguém chegava até ele com algum problema aparentemente impossível de se resolver, ou quando as preocupações da vida se tornavam um obstáculo para o caminhar, professor Luciano calmamente nos dizia: “O mundo tem jeito, porque Deus é Pai.” E devagarinho ele ia nos explicando sobre o amor do Pai, o quanto ele nos ama, e que para Deus, nada era impossível, inclusive para problemas que humanamente não teriam solução.
Sua voz de pastor e amigo tinha uma “mágica” que conseguia acalmar qualquer pessoa amargurada. Ele procurava sempre dar um jeito para resolver qualquer problema que chegasse até sua pessoa. Chamava a sua secretária, ou telefonava para um e outro, chamava o motorista da Kombi, comunicava com um confrade ou consócia vicentino, e com um largo sorriso nos lábios, se despedia daquela pessoa dizendo: vá em paz!
Quanta saudade temos daquela pessoa que tantas vezes levou pessoas maltrapilhas para serem atendidas na Santa Casa de Goiânia, quantas vezes deu banho nos paralíticos deficientes da Vila São Cotolengo, não se importando se iria ou não ser visto por alguém. Sua humildade transcendia a qualquer outro sentimento humano.
Como político e deputado estadual, defendia como fundamento para o seu desempenho, a honestidade e uma ideologia direcionada para atender às necessidades essenciais de uma comunidade, de uma sociedade e mesmo de uma população.
Era uma pessoa que durante toda a sua vida pregou, por onde andou, a necessidade de incentivar homens políticos a promover o acerto do caos que golpes e governos do passado criaram e que subjugaram os fracos e oprimidos.
Lutava por justiça social, garantindo aos mais necessitados a aplicação dos direitos a que a população menos favorecida fazia jus, e que o seu exemplo seja imitado por todos, principalmente pelos políticos de nosso Estado, para que juntos possamos fazer uma verdadeira Rede do Bem, e construirmos uma nova sociedade onde impere a justiça e a paz.
Como vicentino que sou, procuro me espelhar no exemplo deste grande homem, buscando trilhar os caminhos que ele trilhou , procurando em cada exemplo seu, fazer um motivo de ação na minha vida pastoral.
Ser um novo professor Luciano é algo impossível, mas se conseguir chegar até o seu “calcanhar” já será para mim motivo de orgulho e alegria, e a certeza de estar me espelhando em uma pessoa que passou a vida fazendo o bem.
Que no próximo dia 10 de setembro, ao completar 10 anos de sua Páscoa, possamos celebrar não a morte, mas a alegria de sabermos que falta um homem na Terra, mas que temos um intercessor no céu.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo.



Jeová Alcântara é vicentino, vice-presidente do Conselho Central de Goiânia da SSVP, membro titular do Conselho Estadual de Saúde, mestre em Desenvolvimento e Planejamento Territorial pela PUC-Goiás, membro da ONG “Fazemos o Bem” (www.jeovaalcantara.com.br)

Coordenação Ecafo em Pontalina e Curso em Joviânia

Recepção calorosa em Pontalina-GO