sexta-feira, 24 de julho de 2009

DIGNIDADE SIM, DEPENDÊNCIA NÃO



Sempre que visitamos as casas de nossos assistidos, nos deparamos com uma triste realidade: a dependência daquela família em receber as doações de cestas de alimentos e outros auxilios patrocinados pela ação Governamental.
Não queremos dizer que estas ações não sejam necessárias. Precisamos analiza-las de diversos prismas.
Não podemos nos esquecer que existe em nosso meio uma população considerável que passa por diversas necessidades, sejam elas de alimentos, saúde, segurança, emprego, habitação, transportes, infraestrutura, etc.
Porém não podemos ignorar que os Governos do Brasil estão investindo em programas sociais de transferência de renda, e que as mesmas possuem um impacto muito positivo nesta população.
Sabemos que hoje no Brasil, dificilmente alguém morre de fome, mas em compensação nosso país é muito carente de politicas públicas eficientes e eficazes nas diversas áreas da atividade humana.
Percebe-se claramente que a maioria dos programas sociais de transferência de renda, gerando uma dependência muito grande por parte da população beneficiada. Pessoas que tem condições de trabalhar, muitas vezes, não se empenham em procurar emprego, pois sabem que no final do mês os beneficios lhes chegam a sua porta, sejam por mãos de entidades de assistência social, sejam pelos diversos cartões Governamentais a que são cadastrados.
Isso causan uma dependência muito perigosa, pois a população fica a mercê das benesses, nem sempre bem intencionadas, por parte de quem as promove.
Muito mais digno seria, se em vez de promover a dependência, houvesse a promoção de ações e programas de transferência de renda acompanhados de um crescimento da economia em caráter contínuo, levando o cidadão a porta de saída desta dependencia, gerando a sua autonomia financeira e social.
Precisamos promover o ser humano restituindo-lhe a sua dignidade e não ficarmos criando instrumentos para que o mesmo, fique cada dia mais tutelado e preso, nas artimanhas de campanhas meramente eleitoreiras que conhecemos muito bem e quais são as suas intenções.
Precisamos criar politicas que promovam a saída desta população. deste círculo vicioso de miséria e dependência, criando para ela instrumentos que gerem emprego e renda, pois muito mais digno que receber uma cesta de alimentos ou outra ajuda, é sabermos que temos uma remuneração e que podemos fazer o que quizermos com o nosso salário, adquirindo aquilo que gostamos e não dependermos do gosto de outras pessoas.
Márcio Pochmann declara que programas de transferência de renda são muito baratos, e, inclusive por isso, são estimuladas por agências multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. O que ocorre é que os governos se acomodam com essa situação, em vez que investir em programas duradouros e definitivos, porém com retorno mais lento.
Precisamos efetivamente estimular nossos politicos a mudarem a visão de investimento público, pois precisamos de programas que avancem e promovam a cidadania plena do indivíduo, gerando, como dissemos, emprego e renda e que esta mesma população seja protagonista da própria libertação e dinidade . ENFIM, que ela possa bradar bem alto: DIGNIDADE SIM, DEPENDÊNCIA NÃO.





JEOVÁ ALCÂNTARA
É Vicentino, Vice Presidente do Conselho Central de Goiânia da SSVP, membro titular do Conselho Estadual de Saúde (Representando a Arquidiocese de Goiânia), Mestre em Planejamento e Desenvolvimento Territorial pela UCG, Diretor de Ordenamento e Ocupação do Solo da Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Instituido o dispensário Cons. Particular São José


NO SENTIDO DE INCENTIVAR PARTICIPAÇÃO NAS TARDES DE LOUVOR/REUNIÕES MENSAIS DO CONSELHO PARTICULAR SÂO JOSÈ, FORMAMOS NA FORMA DE DISPENSÁRIO A DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS DA MISSA DO QUILO.